A Ginga Social do Berimbau

Notas para compreensão da agência na capoeira

Autores/as

  • Maurício Acuña Dartmouth College
  • Thaís Fernanda Salves de Brito UFRB

Palabras clave:

Berimbau, Agência, Comunidade Imaginada, Corpo, Capoeira

Resumen

Embora o berimbau seja consensualmente reconhecido como parte inseparável da capoeira praticada hoje em diferentes países, a história desse instrumento tem minimizado sua relevância diante de seus devires ao longo do século XX. Sons, canções, toques do berimbau e sua circulação entre capoeiristas, artistas, esportistas e intelectuais foram fundamentais na passagem de uma capoeira baiana “venenosa” para os estilos “sem veneno”. Tais estilos se nacionalizaram com suficiente malícia para garantir a ambivalência entre luta, jogo e dança que a capoeira fez repercutir e reiterou entre os anos 1930 e 1960. Estas notas abordam o objeto berimbau como dotado de um tipo de agência específica para a imaginação nacional da capoeira, assim como para o controle dos corpos e hierarquias entre seus praticantes.

Biografía del autor/a

Maurício Acuña, Dartmouth College

Mauricio Acuña é Mellon Faculty Fellow no Departamento de Espanhol e Português de Dartmouth College. Possui doutorado em Literatura e Estudos Latino-americanos pela Princeton University (2021) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2017). Seus interesses de pesquisa incluem poéticas, performances e estéticas de artistas e intelectuais, relações raciais e capoeira. Publicou “A ginga da nação: intelectuais na capoeira e capoeiristas intelectuais (1930-1969)".

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Música

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Filme

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Publicado

25/07/2024

Cómo citar

ACUÑA, M.; BRITO, T. F. S. de. A Ginga Social do Berimbau: Notas para compreensão da agência na capoeira. Revista Trilhos, Santo Amaro, Bahia, v. 4, n. 1, p. 46–65, 2024. Disponível em: https://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/121. Acesso em: 3 dic. 2024.

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