https://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/issue/feedRevista Trilhos2020-10-19T00:00:00-03:00Profª. Drª Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martins e Prof. Dr Rubens da Cunhatrilhos@cecult.ufrb.edu.brOpen Journal Systems<p align="justify">A Revista Trilhos (ISSNe 2675-8334) é um periódico interdisciplinar semestral editado pelo Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)</p>https://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/28Editorial2020-10-02T12:48:27-03:00Thaís Fernanda Salves de Britocontato@revistatrilhos.comRegiane Miranda de Oliveira Nakagawacontato@revistatrilhos.comWaleska Rodrigues de Matos Oliveira Martinscontato@revistatrilhos.com<p>A criação da revista Trilhos confunde-se com a história do próprio CECULT, cujas atividades tiveram início em 2013. O primeiro campus deste Centro foi implementado no edifício Araújo Pinho, um antigo Colégio, localizado na rua do Imperador, ao lado da Sociedade Filarmônica Filhos de Apolo, quase em frente ao rio Subaé. Tal localização estava intrinsecamente relacionada à crônica da cidade de Santo Amaro, feita por Caetano Veloso na canção Trilhos urbanos. A passagem dos trilhos da linha Sul - Mapele/Monte Azul - pela pequena cidade do interior da Bahia, a partir do final do século XIX, constituiu um importante signo de modernização de Santo Amaro. Assim, a presença de um campus da UFRB na cidade relaciona-se a uma memória cultural relativa aos rastros de um processo de urbanização inconcluso. Nesse sentido, o nome Trilhos constitui uma síntese dos diferentes tempos que atravessam o CECULT e a cidade de Santo Amaro.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Thais Fernanda Salves de Brito, Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa, Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martinshttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/13Poemas de Eduardo Silveira e Camillo Cesar Alvarenga2019-10-15T10:58:31-03:00Rubens da Cunharubensdacunha@gmail.com<p>Breve seleção de poemas do livro <em>Flor de Búzios, </em>de Camillo Cesar Alvarenga e do licro <em>Tamanduá/bandeiras </em>de Eduardo Silveira.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Rubens da Cunhahttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/17Revisitando a obra de Lenio Braga2019-11-26T20:33:25-03:00Walter Marianowaltermariano@gmail.comMarcelo Brazilbrazilmar@gmail.com<p>Lenio Braga foi um artista nascido no Paraná que viveu sua fase mais produtiva na cidade de Salvador, em meio à efervescência cultural dos anos 1950 e 1960. Envolvido com os principais nomes da cultura da época, o artista deixou um legado de importantes obras espalhadas pela Bahia. O artista ganhou destaque ao receber o Prêmio Nacional de Pintura da I Bienal da Bahia (1966). A chegada de Lenio na Bahia deu-se em um período revolucionário na vida cultural do estado, e que acabou por influir na vida cultural da própria nação. É nesse momento que uma maré vanguardista, inédita, varreu a cidade de Salvador, forjando num certo sentido, fenômenos como o Cinema Novo e o Tropicalismo. Sua obra, ecoa o contato com as duas primeiras gerações da arte moderna baiana, com uma primeira fase mais ligada à representação da cultura afro-brasileira e com uma segunda fase, de construção de um universo pessoal, voltado a um realismo mágico. Lenio Braga foi um experimentador inquieto, em toda sua vida. Após estudar as técnicas tradicionais – desenho, pintura, escultura, gravura – se interessou por fotografia e design gráfico, entre outras técnicas. Em 1968 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morreu em 1973, com apenas 43 anos.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Walter Mariano e Marcelo Brazilhttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/10A comunicação como semiogênese2019-10-15T11:23:50-03:00André Corrêa da Silva de Araujoandrecsaraujo@gmail.comDemétrio Rocha Pereirademetrio.pereira@gmail.comAlexandre Rocha da Silvaarsrocha@gmail.com<h1><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif; font-weight: normal;">“A comunicação como semiogênese: do díspar ao signo” objetiva compor o pensamento de Gilbert Simondon com o de Gilles Deleuze, especialmente naquilo que concerne à concepção dos autores franceses acerca da comunicação e do signo em séries divergentes e paralelas. A primeira série apresenta as bases da teoria simondoniana da individuação e da transdução - em nossa visão, essencialmente comunicativas - para a investigar como a ontogênese simondoniana poderia vir a se constituir também em uma semiogênese. A segunda série, de inspiração deleuzeana, visa investigar de que forma o signo, paradoxalmente produtor e produto do processo de individuação, constitui-se em elemento capaz de produzir encontros entre divergentes num processo comunicacional que tem por base as figuras do conflito e do díspar. Assim, advogamos uma concepção de comunicação semiótica cujos contornos não se reduzem nem ao realismo objetivo nem às instâncias da subjetividade, uma concepção de comunicação transindividual, perspectivista e transdutiva. </span></h1>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 André Corrêa da Silva de Araujo, Demétrio Rocha Pereira, Alexandre Rocha da Silvahttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/11A presença das religiões brasileiras de matriz africana no repertório musical da mídia2019-11-16T13:28:54-03:00Milton Araujo Mouramiltonmoura7@gmail.com<p>O artigo parte da constatação da dificuldade de resgatar o conteúdo propriamente musical das manifestações culturais registradas do ponto de vista cênico, plástico e coreográfico. Em seguida, busca elencar momentos significativos da trajetória dos ícones das religiões brasileiras de origem africana na mídia, sobretudo no repertório radiofônico. As referências a essas religiões crescem a partir da contribuição de Dorival Caymmi, a partir do final dos anos 1930, alcançando nos anos 1960 a música considerada culta, com artistas como Vinicius de Moraes. Nos anos 1970, chegam ao mundo da televisão. Nos anos 1980, passariam a integrar também o universo da música pop, inclusive da música baiana para o Carnaval. Trata-se de um processo contraditório, pois a presença dessas referências na mídia acontece num país em que o racismo e a aversão à cultura da Negritude vêm crescendo.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Milton Araujo Mourahttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/12Lulu no Brasil2019-10-15T11:16:43-03:00Tamara Carla dos Santostamaracarla1986@gmail.comJosette Maria Alves de Souza Monzanijosettemonzani@gmail.com<p>Este trabalho investiga a recepção da imprensa brasileira a partir da segunda metade da década de 1920 em relação à Louise Brooks, uma atriz do cinema silencioso com carreira em ascensão cuja vida pública era conturbada. A análise buscou compreender a relação entre sociedade e cinema dentro daquele contexto histórico-cultural, e as formas da<br />espectatorialidade e da crítica cinematográficas promoverem desdobramentos no imaginário social.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Tamara Carla dos Santos, Josette Maria Alves de Souza Monzanihttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/19Os riscos da agulha2020-02-06T10:39:11-03:00Fernanda Areas Peixotofareaspeixoto@gmail.com<p>O artigo quer contribuir com as reflexões sobre as artes das agulhas, a partir da ideia de risco: não tanto daquele desenhado pelas linhas da costura, do tramado ou do bordado, mas do prisma do correr riscos, quer dizer, da probabilidade de perigo envolvida na feitura das peças e sobretudo em sua propagação. Para tanto considerada os usos políticos do bordado, do tricô e do crochê na cena contemporânea, sugerindo a importância do enfrentamento analítico das formas e criações ao lado dos efeitos (sociais e políticos) por elas produzidos. </p> <p>* O artigo se relaciona a um projeto em andamento sobre as artes da criação e da memória, realizado com apoio de uma bolsa produtividade do CNPq.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Fernanda Areas Peixotohttps://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/16O que há de errado a respeito da "escravidão moderna"?2019-11-14T15:27:40-03:00Angelo Martins Jrangelo.martinsjunior@bristol.ac.ukJulia O'Connell-Davidsonjulia.oconnelldavidson@bristol.ac.ukThaís Fernanda Salves de Britothaisbritobackup@gmail.com<p><strong>Nesta conversa, Angelo Martins Jr. dialoga com</strong><strong> Julia O'Connell Davidson sobre seu livro 'Modern Slavery: the Margins of Freedom (2015). </strong> A conversa discute ainda alguns dos tópicos mais importantes (e muitas vezes controversos) examinados pelo livro de O'Connell Davidson, como sua compreensão da escravidão moderna e sua crítica sobre (e as consequências de) como movimentos anti-escravidão, ONGs e organizações de direita e a mídia e os políticos social-democratas se apropriaram e usam o termo de maneira equivocada e problemática. A conversa considera ainda algumas das questões sociais, políticas e econômicas contemporâneas globais, como 'a crise dos refugiados', controle de fronteiras, cidadania e desigualdades socioeconômicas globais.</p>2020-10-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Angelo Martins Jr, Julia O'Connell-Davidson; Thaís Fernanda Salves de Brito