Editorial
Resumo
Há alguns anos, quando começamos a elaborar a Revista Trilhos, desejávamos que este fosse um espaço polissêmico, um lugar a ser ocupado por uma possibilidade de confluências teóricas, de práticas analíticas um pouco anárquicas e de ousadias metodológicas. Pensávamos, ainda, que a revista poderia receber pesquisadores interessados em compor uma espécie de laboratório, desde que obedecessem às regras da ABNT!
O nome da revista – escolhida após uma longa discussão que percorreu uma tarde, trancados em uma sala sem muita iluminação, sob o calor típico da região – fazia uma clara alusão à canção de Caetano Veloso e cuja escolha revelava o desejo de encontrar um rumo capaz de nos conduzir a outros lugares e encontros, afinal, trilhos permitem trânsitos. Imaginamos cores intensas para cada dos números desta empreitada editorial, pensamos em uma marca que contasse sobre o cotidiano da vida do povo de Santo Amaro, cogitamos capas com imagens acachapantes que guardassem bons textos, frutos de novas metodologias e de outras experimentações.
A Trilhos poderia ser, ainda, uma espécie de mapa de nossa imaginação sobre a educação formal em um território múltiplo ou, quem sabe, sobre as possibilidades de formação acadêmica que poderíamos criar no Recôncavo a partir da chegada da universidade em uma cidade que desde os movimentos de independência clamava pela presença de uma instituição de ensino superior. Deste modo, os nossos desejos incluíam uma formação acadêmica, relevante para a comunidade, importante para as artes e para a ciência, e comprometida com o tempo presente também estariam registradas nas páginas da Revista Trilhos.
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Cedo à revista Trilhos os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro.