Bicicletas Brancas

ensaio de uma performance artística pelas ruas, primaveris, de Buenos Aires

Autores

  • Lucas Garcia Nunes UNESC

Palavras-chave:

Arte educação, bicicleta, performance, narrativa, corpo

Resumo

O presente ensaio reflete as possibilidades da arte educação, por meio de uma performance artística e urbana. A proposta de arte híbrida, que, com um aporte teórico reivindicou e provocou o espaço do encontro, na cidade de Buenos Aires, no ano de 2017, é, essencialmente, encaminhada pela prática do pedalar, estabelecendo a dimensão humana do movimento entre os corpos insurgentes, pelo trajeto em deambulação. O sentido do texto “pega carona” na pedagogia, crítica, de Paulo Freire e bell hooks para questionar a dinâmica urbana e provocar uma tensão na estrutura solidificada da urbes, sendo na maioria das vezes restrita e desigual. Criando assim, formas autênticas de utilizar o espaço e reivindicar a cidade possível, atenta aos apontamentos dos estudos culturais

Referências

AVELINO. Q.; ENNES. C. Descrevir de bicicleta. Bragança Paulista: Editora Urutau, 2020.

AUGÉ. M. Elogio de la bicicleta. Barcelona: Gedisa Editoral, 2009.

BRETON. D L. A sociologia do corpo. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.

CARERI. F. Walkscapes o caminhar como prática estética. São Paulo, GG, 2013.

CARLSSON. C. Nowtopia - iniciativas que estão construindo o futuro hoje. Porto Alegre: Editorial Tomo, 2014.

CENTRO HIPERMIDIÁTICO EXPERIMENTAL LATINOAMERICANO. Disponível em: http://chela.org.ar Acessado em: 05/01/2021

CERTEAU. M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

DELEUZE. G.; GUATTARI, F. Mil Platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2012.

FREIRE. P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 2011.

FREIRE. P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 2011.

GEHL. J. Cidades para pessoas. Curitiba: Editora Perspectiva S.A., 2013.

GUARNACCIA. M. Provos: Amsterdã e o nascimento da contracultura. São Paulo: Baderna, 2001.

HARKOT. M K. A bicicleta como uma ferramenta de acesso das mulheres à cidade. (p.51-62). IN: A bicicleta e as mulheres: Mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo. (Dissertação de Mestrado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. São Paulo: p. 192. 2018.

hooks. b. Ensinando pensamento crítico. São Paulo: Editora Elefante, 2020.

INTERNACIONAL LETRISTA. Disponível em: https://www.cddc.vt.edu/sionline/presitu/li.html Acessado em: 05/01/2021

JACQUES. P. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.

LUDD. N. Apocalipse motorizado: a tirania do automóvel em um planeta poluído. São Paulo: Conrad Editora, 2005.

MELO, V. A.; SCHETINO, A. A bicicleta, o ciclismo e as mulheres na transição dos séculos XIX e XX. In: Revista Estudos Feministas. Edição 17. Florianópolis: Janeiro, 2009. p. 111-134.

ORTIZ. R. Mundialização da Cultura. São Paulo: Editora Brasiliense, 2011.

PIAZZOLA. A.; FERRER. H. Las bicicletas blancas. Buenos Aires: CBS-Columbia, 1970. Disponível em: https://www.todotango.com/musica/tema/306/La-bicicleta-blanca/ Acessado em: 06/01/2020.

SANTAELLA. L. Figurações do corpo biológico ao virtual. Revista Interin, Curitiba, v. 4, n. 2, ago. 2007. Disponível em: https://seer.utp.br/index.php/i/article/view/51 acessado em: 03/01/2021.

SENNETT, R. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2014.

SCHETINO. A M. Pedalando na Modernidade: a bicicleta e o ciclismo na transição do século XIX para o XX. Rio de Janeiro: APICURI, 2008.

VIRILIO. P. Velocidade e Política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

Downloads

Publicado

17/11/2022

Como Citar

GARCIA NUNES, L. Bicicletas Brancas: ensaio de uma performance artística pelas ruas, primaveris, de Buenos Aires. Revista Trilhos, Santo Amaro, Bahia, v. 3, n. 1, p. 46–60, 2022. Disponível em: https://revistatrilhos.com/home/index.php/trilhos/article/view/31. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos